sábado, 18 de outubro de 2008

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL - AVC

Acidente Vascular Celebral (AVC)






O acidente vascular cerebral (AVC) é uma situação de início brusco ou progressivo e corresponde ao aparecimento de sintomas neurológicos causados pela interrupção de circulação sanguínea mo cérebro, com o consequente défice de oxigenação das células cerebrais.

Tipos de AVC

Fácil é perceber que perante um AVC o indivíduo fica privado, temporariamente ou definitivamente de muitas das suas capacidades, sabendo que: as células nervosas não se regeneram.
Todas as células necessitam de oxigénio para sobreviver e executar a sua função. O cérebro é o órgão que controla os movimentos, a memória, o equilíbrio interno do organismo, as funções vitais, a fala, entre muitas outras tarefas.
Basicamente existem dois tipos de acidentes vasculares:


ISQUÉMICO

Aquele que é produzido pela oclusão de um vaso sanguíneo provocando um défice de oxigenação cerebral a jusante da obstrução. Esta obstrução pode ser provocada por um trombo (obstáculo que se forma no local) ou por um embolo (quando o obstáculo se desloca na corrente sanguínea até encravar num vaso de pequeno calibre).


HEMORRÁGICO

Aquele que é produzido pelo rompimento de um vaso sanguíneo cerebral, do qual resultam duas situações em simultâneo. Por um lado o sangue não passa porque o vaso sanguíneo não está íntegro. Por outro ladoo sangue derramado provoca uma irritação local inflamatória com consequente sofrimento das cálulas nervosas e edema.


Os AVC têm como causa doenças cardiovasculares, sendo muitas vezes desencadeado por complicações de hipertensão e da aterosclerose.

Os AVC apresentam quase sempre, sintomas neurológicos reflectindo-se principalmente a nível motor e sensitivo, com o aparecimento de paralisias e "formigueiros", numa só metade do corpo.

Quando esta situação se instala, é acompanhada de alterações da consciência que podem ir desde uma desorientação transitória até à instalação do coma, mais ou menos profundo.


Outros sinais e sintomas:

Dores de cabeça intensas
Alterações circulatórias e ventilatórias
Elevação da temperatura e convulsões


Causas de AVC

O AVC surge quando a corrente sanguínea, a nível cerebral, é reduzida ou bloqueada (trombose ou embolia), ou ocorra a ruptura de um vaso ou ocorra o ruptura de um vaso sanguíneo no território cerebral (hemorragia)

De um modo geral, esta situação é desencadeada pela aterosclerose (formação de placas de gordura no interior dos vasos sanguíneos, denominadas placas de ateroma) e pode originar três tipos de situações:


TROMBOSE CEREBRAL

A maioria dos acidentes trombóticos, resulta da acumulação de placas de ateroma nas paredes dos vasos, especialmente nas suas bifurcações e curvas. Esta situação vai impedir ou reduzir a progressão do sangue e irrigação das células localiza a montante desse trombo resultando na diminuição de oxigenação das mesmas.


EMBOLIA CEREBRAL

O acidente embólico sucede quando pequenos êmbolos da circulação cardíaca ou cerebral se deslocam e se alojam em pequenos vasos, ocasionando o seu bloqueio e consequentemente o aporte sanguíneo às células cerebrais que se encontram a montante dessa obstrução.


HEMORRAGIA CEREBRAL

A hemorragia intracerebral resulta, a maior parte das vezes, por rotura de um vaso cerebral, pois o vaso afectado pela aterosclerose, torna-se rijo e perde a sua elasticidade, acabando por não resistir à pressão da passagem do sangue, nomeadamente nas situacões em que ocorrem picos hipertensivos. Esta hemorragia espalha-se pelo tecido cerebral, afectando todo o mecanismo normal de oxigenação cerebral nas áreas vizinhas.


Sinais e sintomas

As manlfestações do AVC podem surgir de uma forma súbita ou de um modo lento e progressivo. Assim, a vítima poderá apresentar o seguinte:

Cefaleias (dor de cabeça);
Desorientação e agitação que podem evoluir para estados de insconsciência
Disartria (dificuldade em articular as palavras);
Hemiparésia (diminuição da força de um lado do corpo);
Desvio da comissura labial (a boca da vítma apresenta-se puxada para um dos lados);
Alteração da reacção das pupilas à luz podendo mesmo ocorrer assimetria;
Parestesias, sensação de adormecimento das extremidades;
Incontinência de esfíncteres;
Náuseas e Vómitos;
Convulsões


Nota: Estes indivíduos podem entrar em paragem cardíaco-respiratória a qualquer momento


Se lembrarmos a anatomia do Sistema Nervoso Central, recordamos que é ao nível do tronco cerebral que se processa o cruzamento de fibras nervosas que ligam o cérebro à Espinal-medula. Esta situação justifica o facto de o desvio da comissura labial se encontrar para o hemicorpo oposto ao da hemiparésia. Por sua vez a hemiparésia ocorre do lado oposto ao da lesão cerebral.


ACTUAÇÃO
Manter uma atitude calma e segura;
Acalmar a vítima;
Executar o exame da vítima;
Verificar e registar os sinais vitais;
Administrar oxigénio a 3 litros/minuto por sonda ou cánula nasal. No caso de diminuição acentuada da frequência respiratória ou em caso de paragem cárdio-respiratória o débito passa para 15 litros/minuto através de insuflador manual ou máscara de bolso;
Não dar nada de comer ou beber à vítima;
Transportar a vítima na posição de decúbito dorsal com a cabeça elevada a trinta graus, mantendo a via aérea permeável.
Se houver risco de vómito transportar a vítima na posição de decúbito lateral para o lado oposto ao da hemiparésia com elevação da cabeceira a trinta graus.

2 comentários:

Unknown disse...

O site é muito bom, porém seria mais confiável se não houvessem tantos erros de português e se a utilização de termos como: "dor de cabeça" e "febre alta" fossem substituídos por "cefaléia" e "hipertermia"...

Anónimo disse...

É sempre bom fortalecer a enfermagem com sites de informações científicas,mas os erros de português e utilização de termos iadequados estão tirando a credibilidade do trabalho,assim não vamos conseguir o tão sonhado reconhecimento profissional!!!